A representação de pessoas negras na publicidade

 Nos últimos anos, a presença de pessoas negras na publicidade brasileira tem crescido. No entanto, ainda estamos longe de uma representação justa e equilibrada.




A sub-representação persiste, especialmente em cargos de liderança,
e muitas vezes a presença negra é marcada por estereótipos rasos e caricatos, o que limita a conexão genuína com o público.


Historicamente, a publicidade brasileira silenciou e invisibilizou pessoas negras, relegando-as a papéis secundários e sem protagonismo. Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para que a diversidade seja plenamente incorporada nas narrativas e decisões estratégicas do setor.

Os impactos da sub-representação
A ausência de diversidade nos espaços de decisão, como nas lideranças das agências, restringe perspectivas e limita a criação de campanhas mais inclusivas. Isso afeta diretamente a forma como os consumidores se veem e se sentem representados, tornando as estratégias de comunicação menos eficazes e menos humanas.

O que pode ser feito?
É urgente abrir espaço para o diálogo e promover a inclusão real. Ter equipes negras trabalhando nas diversas etapas da publicidade, da criação à liderança, é essencial, para garantir narrativas mais plurais, verdadeiras e transformadoras.
A publicidade tem poder: pode reforçar estigmas, mas também pode ressignificar histórias e inspirar mudanças profundas na sociedade.
Por Redação